domingo, 14 de agosto de 2011

A espera



"Não te precipites, em prol de conclusões que saciem teu ódio latente;
Pois um veneno se faz presente, sobre a verdade distorcida;
Pensas tú "É MENTIRA!" então alimenta tua repulsa
Pois em questão de condulta, sempre fiel a eles serei;
Copanheiros de sofrimento, mestres da compreensão;
Compartilhadores da alegria, doadores da compaixão;
O erro foi cometido e corroeu-te o coração;
Mas nem por isso meu olhar vai residir na escuridão;
Alí na fente eu vejo uma luz e uma balança dourada;
A donzela, que é de pedra não está mais vendada;
E ouço platão recitar a alegoria da caverna;
Em que a criatura ao ver a luz sente estar cegada;
Olhos em chamas mas em seguida alivia-se a dor;
Ao perceber verdes campos, amarelos, furta-cor;
E neste dia perceberás que essa história mal-contada;
Nem de longe, meu amigo, se iguala ao meu amor"

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